8 de março de 2011

E coisa e tal

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 Olá, Atelietes!
 As ruas se enfeitam como quem convida e festeja a alegria do carnaval, querem se embelezar sim! Vão como um mar sem fim, com uma multidão presa pelo som, por tudo. Pretendo prosseguir com minha opinião e autoanálise de como foi o meu carnaval e o que observei durante a festa mais esperada do ano aqui no Brasil.
 Escolher o lugar para onde ir nessa data é um fardo que  todo mundo gosta de pensar e sempre acaba escolhendo algo de última hora, ou o local tradicional (para os mais tradicionais) e quem se aventura ao léu, qualquer lugar pode-se ter a melhor festa da face da terra!
 Passei o carnaval no interior de Minas Gerais, minha cidade natal. A fama do bom "carná" começou na região e agora placas de carros de outros estados começam a circular por aqui, é um frenesi que está em cada olhar, onde tem homem que se transforma em mulher ou mulher que se transforma em homem, tudo em nome da agitação dos blocos, aqui é o "Bloco do Sujo" onde o mais importante é se divertir com bom senso, o que combina com a tradição da cidade, já que falei em tradicionalismo...
  Gente que nunca vi ou verei estavam lá, não vou me lembrar de todos os rostos, mas cidade pequena a gente conhece todo mundo, ou basicamente a árvore genealógica de muita família... Mas perambulando ou melhor, pulando, ou quem sabe... dançando, cá estava eu, empolgada e sorridente com toda aquela energia positiva ao meu redor e observava, conhecia muita gente, a maioria talvez. Sabe, quando nós conhecemos as pessoas (principalmente em cidade pequena) parece que estamos tão próximos, tão sabidos sobre aquele indivíduo, sobre sua árvore genealógica, que quebramos a cara! Vou esclarecer, carnaval não é época de rotular ninguém poxa, mas acabamos percebendo a índole de muita gente e damos um tiro no pé quando pensamos (supostamente) que conhecemos alguém piamente, ninguém conhece ninguém, ora essa! Demoramos tanto tempo para nos conhecermos, demoramos anos e ainda estamos nos subestimando, quanto mais aos outros, mas carnaval é bom... Bateu um "feeling" de decepção nessa festa, exatamente por subestimar demais a cara de pau dos outros, é demais! Digo sobre o que vi, sobre o que sei e sobre o que consegui captar nessa festa. Volto do meu "laboratório" carnavalesco cheia de novos conceitos, até para o Ateliê Mode analisando o estilo popular, o brega e o conforto.
                                                  
                                                                E tal e coisa...
                       Karlie Kloss photographed by Tim Walker for Vogue India, November 2010.

                                   Caetano Veloso é um ícone da MPB (Música Popular Brasileira) e um artista ao qual admiro o trabalho.  Tem uma música dele com esse trechinho que adoro: "Respeito muito minhas lágrimas, mas mais ainda minha risada..."
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